terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

O Amor Não Tira Férias ( *** )


Kate Winslet é uma jornalista inglesa que leva um choque quando o seu caso, e colega de jornal, fica noivo de outra na frente dela – e de toda a redação. Resolve tirar férias para esquecer o canalha. Cameron Diaz é uma americana,editora de trailers de filmes,que fica puta da vida quando descobre que o seu namorado a traiu, e decide tirar férias para descansar e se conhecer melhor. As duas se encontram num site de troca de casas na temporada de fim de ano, e assim Kate vai parar numa mansão em Los Angeles, e Cameron num chalé no interior da Inglaterra. Simples como a vida.
Como Diaz é neurótica, vai querer ir embora no dia seguinte, mas encontra em Jude Law um bom motivo para ficar . Já Winslet acha tudo extraordinário (inclusive a dvdteca da casa, garota esperta) e ainda faz amizade com um roteirista aposentado que mora na vizinhança.


Espécie de continuação do filme anterior da diretora, o também muito bom Alguém Tem Que Ceder, O Amor Não Tira Féria é puro colírio para cinéfilos, ainda mais para os românticos. Há aqui uma editora de trailers, um roteirista aposentado e um compositor de trilhas sonora. Já os ingleses trabalham com jornais e livros, afinal na Inglaterra não há cinema.
Apesar do esquematismo absurdo do roteiro, a diretora Nancy Meyers sabe como colocar direitinho a platéia no bolso, infelizmente com personagens que só poderiam existir mesmo do lado de lá da tela. Vejamos o caso do personagem de Jude Law. Como se já não bastasse ter a estampa do ator inglês, ele tem duas filhas pequenas e encantadoras em sua bela casa, é um viúvo sensível, pai perfeito, rico e bom de cama. Hollywood.
Ele e Cameron Diaz formam o casal irritantemente perfeitex e artificial, mas os dois funcionam juntos. Já Kate Winslet tem que lidar com cenas ridículas, como as em que ela sai correndo louca de felicidade pela casa de Diaz, mas se sai delas com a dignidade habitual. Puta atriz essa mulher, e provavelmente a melhor de sua idade hoje. Winslet tem que fazer par com Jack Black , que não é exatamente um galã, e talvez por isso mesmo o seu personagem funcione, afinal é definitivamente mais Zé Povo que Law, e não anda pelo filme como se tivesse um espelho em todo lugar.

As referências cinematográficas são jogadas para a platéia a toda hora, e isso é muito bom, mas fica a impressão de que pouca gente dentre os que estão vendo o filme conseguem entendê-las, Ficou mais do que óbvio para mim qual era a profissão de Diaz no filme, mas escutei depois na fileira anterior alguém dizer “que ela fazia filmes”. Provavelmente o dialógo posterior em que ela explicita que está cansada de editar trailers foi escrito para deixar tudo claro para esse tipo de espectador. No mais é um prazer ver a personagem de Winslet deslumbrada com a centena de dvds na sala de tv de Diaz, e escolher para assistir Embriagado de Amor.Essas coisas me fazem feliz.
Obs:ótimas as piadas com o trailer que a Cameron Diaz edita no começo do filme, e com um grande veterano de Hollywod e seu filme mais famoso, só vendo mesmo.

2 comentários:

Anônimo disse...

Bem , esse filme é bem nojentinho , ele é bem a cara da Kate Winsle bem bossalzinho, arhhahhahha, uma vomitada na cara dela (risinho alá Clodovil ahahahaa).

Anônimo disse...

Fico logo avisando que naum que permito que criaturas maleficas fiquem a zombar dos meus risos que são descendencia de uma de grande estirpe boilista francesa, depois deste post fico a lhe avisar criatura que estás sendo processado.

Anteciosamente Clô