quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007


Comentários ligeiros dos últimos filmes vistos e revistos até agra em fevereiro:

Cinema:
Happy Feet: uma bela de uma surpresa. Pensei que o interessante seria apenas o visual, mas há muito mais aqui, inclusive um terço final que beira o tenebroso. Não leve criança pequena.

Déja Vu: Denzel Washington ficou mais rico fazendo isso, e eu fiquei mais pobre pagando praver. Mas fãs de Efeito Borboleta irão adorar, contudo.

O resto só em dvd:

Réquiem Para um Sonho: Propaganda totalmente careta,parece até peça governamental: “DON’T USE THE FUCKING DRUGS!”. Dispenso. Mas as cenas em que a Jennifer Conelly se dá mal são realmente muito boas.

Drácula de Bram Stoker: Mis uma prova de que existe vida além da Sicília para Francis Ford. Gary Oldman está sensacional no papel, e foi um dos últimos filmes realmente bacana da Winona Ryder (que será assunto para um post futuro). Reparem na Mônica Belucci como uma das vampiras safadas. E o Keanu Reeves está péssimo como o habitual.

A Noite dos Mortos Vivos: Remake do clássico de George Romero, que a cada fotograma deixa bem claro como está feliz por ser um filme vagabundo e de sustos fáceis. Boa diversão.

Abaixo o Amor: Impagável recriação das inocentes comédias românticas dos anos 60, que infelizmente tem que apelar para a vulgaridade em certos momentos. O elenco está perfeito (as caretas da Renée Zellwegger foram feitas para este filme) e o Ewan McGregor prova que é o ator mais versátil da área.

O Pianista: Bom filme do Roman Polanski, e uma resposta ao sentimentalóide Lista de Schindler. Aqui não há um fotograma piegas, fato pelo qual agradecemos- o que ainda é mais surpreendente, pois Polanski realmente é um sobrevivente do Holocausto, enquanto Spielberg estava tomando cereal com leite em casa.

Meninos Não Choram: É um susto constatar como é realmente impressionante a atuação de Hilary Swank nesse filme, ainda mais depois de vê-la posar de femme fatale em Dália Negra. Chloe Sevigny também está maravilhosa nessa paulada sobre tentar ser o que não é, e pagar por isso. Filme da impecável safra 1999 (Quero Ser John Malkovich, Clube da Luta, Vamos Nessa, Eleição, O Sexto Sentido, Fim de Caso, A Bruxa de Blair), e um dos filmes mais marcantes do cenário indie americano.

Oldboy: Esquisito e violento, é um filme que faz doce pra chegar onde quer chegar, mas é bom mesmo assim. Façam logo um remake com o Sean Penn!


Meninas Malvadas: O roteiro da comediante Tina Fey é sensacional até os vinte minutos finais, quando o texto contradiz o que foi mostrado até aquele ponto. Mas ainda sobra uma comédia ácida e diferente, que pega de surpresa quem esperava algo no estilo John Hughes – que foi piorado nos anos 90 por bombas estreladas por Freddie Prinze Jr. e outros inúteis.

Vanilla Sky: Talvez a melhor direção do Cameron Crowe até agora, afinal ele sempre foi mais escritor do que realizador Mais o filme sofre com a habitual obsessão de Crowe por música pop, e a trilha sonora acaba irritando e virando uma muleta para contar a históri. Um momento triste?R.E.M.!Alegria?U2!Euforia?Jeff Buckley!. Não tem quem agüente. E ou você acha o final a coisa mais ridícula do mundo, ou acha apenas uma bobagem- se você achar aquilo uma sacada genial, faça-me o favor...Mas há coisas boas aqui.
OBS: Por esse filme a Cameron Diaz concorreu ao Globo de Ouro e ao Sindicato dos Atores. Já a Penny Cruz foi nomeada ao Framboesa de Ouro. Maldade,né?
OBS2: Que música idiota e nada a ver é aquela do Paul McCartney que toca nos créditos?

3 comentários:

Bolo doido disse...

vc calsa

Unknown disse...

Penso que Requiem conta com direção, atuações e trilha acima da média. Me arrisco a dizer até que esta última figura entre as melhores que já escutei. Por esses motivos, vejo Requiem como um filme que merece mais atenção...

Anônimo disse...

Eu sou contra o remake de Oldboy! rs