Esta nova animação da Pixar foi para mim o filme certo na hora certa: espantando o tédio e a saudade da tela grande, sendo também uma grata surpresa. Já esperava diversão e algo mais aqui, como de praxe deste estúdio, só que nunca tive muita afinidade com desenhos animados, e são poucos os que eu realmente gosto e admiro – vai ver por que eu também vejo poucos filmes do gênero. Mas, assim como em seu trabalho anterior (Os Incríveis), o diretor Brad Bird transcende o campo da animação, criando mais um grande filme que satisfaz mais do que muitos filmes live-action que entram em cartaz toda a semana.
O que eu admiro neste aqui, além do visual sensacional, é o roteiro, que subverte clichês a cada nova cena. Sim, as lições de moral, os vilões, os desentendimentos, reviravoltas da trama, está tudo aqui como manda o manual, mas tudo é armado de forma tão inteligente, que acompanhei certas cenas com um sorriso dos mais bestas na cara. Muita coisa clichê que estamos acostumados a ver nos finais de certos filmes é dispensada em tempo hábil aqui, manobra acertada e que põe o filme em outro nível.
O protagonista do filme, o ratinho Remy é outro achado. Não estamos falando de um camundogo limpinho e engraçado, mas sim de um rato de esgoto. Se você tem problemas com isso, não precisa se preocupar, pois Bird tem o cuidado de mostrar este tão temido bicho de forma muy simpática, que até mesmo quando você assiste a família do nosso herói em peso na cozinha (argh...) você já vai estar acostumado com os nossos amigos do esgoto.
Poderia ser uma bobagem ou filme bem mais simples e funcional, como o bacana Por Água Abaixo (outro desenho estrelados por ratos), mas este vai além. Para explicitar ainda mais as qualidades desse filme, caio na facilidade de dizer que este desenho é forte candidato ao Oscar de melhor filme do ano que vem, e isto é mais um elogio a cada vez mais esquecida capacidade da Academia - que nunca foi grande coisa- em reconhecer o que é verdadeiramente bom do que ao filme em si.
Nosso herói azul é um cara bem bacana, mas não fica apenas nisso. Um filme que faz você sentir empatia, se identificar e torcer a favor por um rato de esgoto merece a minha admiração. Afetuoso, inteligente e extremamente divertido, Ratatouille é o melhor filme que eu vi até agora este ano, e dá vontade de sair recomendando ele para todo mundo. Experimente.
Ratatouille / Brad Bird / 2007 (2:35:1)
O que eu admiro neste aqui, além do visual sensacional, é o roteiro, que subverte clichês a cada nova cena. Sim, as lições de moral, os vilões, os desentendimentos, reviravoltas da trama, está tudo aqui como manda o manual, mas tudo é armado de forma tão inteligente, que acompanhei certas cenas com um sorriso dos mais bestas na cara. Muita coisa clichê que estamos acostumados a ver nos finais de certos filmes é dispensada em tempo hábil aqui, manobra acertada e que põe o filme em outro nível.
O protagonista do filme, o ratinho Remy é outro achado. Não estamos falando de um camundogo limpinho e engraçado, mas sim de um rato de esgoto. Se você tem problemas com isso, não precisa se preocupar, pois Bird tem o cuidado de mostrar este tão temido bicho de forma muy simpática, que até mesmo quando você assiste a família do nosso herói em peso na cozinha (argh...) você já vai estar acostumado com os nossos amigos do esgoto.
Poderia ser uma bobagem ou filme bem mais simples e funcional, como o bacana Por Água Abaixo (outro desenho estrelados por ratos), mas este vai além. Para explicitar ainda mais as qualidades desse filme, caio na facilidade de dizer que este desenho é forte candidato ao Oscar de melhor filme do ano que vem, e isto é mais um elogio a cada vez mais esquecida capacidade da Academia - que nunca foi grande coisa- em reconhecer o que é verdadeiramente bom do que ao filme em si.
Nosso herói azul é um cara bem bacana, mas não fica apenas nisso. Um filme que faz você sentir empatia, se identificar e torcer a favor por um rato de esgoto merece a minha admiração. Afetuoso, inteligente e extremamente divertido, Ratatouille é o melhor filme que eu vi até agora este ano, e dá vontade de sair recomendando ele para todo mundo. Experimente.
Ratatouille / Brad Bird / 2007 (2:35:1)
2 comentários:
Aproveita essa tua fase e vai ver o Harry Potter, que é um p-u-t-a filme também.
Já vi,comento em breve.Mas não é puta não...
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