domingo, 29 de julho de 2007
El Pasado
The Brave One
Black Book
Year of the Dog
sábado, 28 de julho de 2007
Charlie Wilson´s War
Becoming Jane
Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street
The Nanny Diaries
sexta-feira, 27 de julho de 2007
Lust, Caution
Funny Games
Halloween
E torço para que o John Carpenter esteja recenbendo muita grana por essas refilmagens de seus filmes. Basicamente metade da filmografia do cara foi ou está sendo refeita...
Atonement
Revolutionary Road
The Dark Knight
Depois do ótimo Batman Begins, só temos que esperar coisas boas de The Dark Knight. Heath Ledger parecia uma escolha idiota pro papel do Coringa no início, mas Hollywood sempre sabe surpreender nessase casos. Maggie Gyllenhaal também é uma excelente adição para o elenco, substituindo a Katie Holmes no mesmo papel - nada contra a mulher do Tom Cruise, mas Maggie é muito mais atriz. E que Katie fique em casa cuidando da filha e destruindo a sua carreira.
quarta-feira, 25 de julho de 2007
terça-feira, 24 de julho de 2007
Harry Potter e a Ordem da Fênix ( *** )
Li todos os livros da série lançados no Brasil até agora, mas não estou morrendo pra ler logo o último, que vai ser lançado em português até o fim do ano. Diversão das boas os livros, fato, mas também venho achando-os burocráticos demais. Sendo assim , fico com os mais descompromissados, e por isso mais legais para mim, os dois primeiros. As adaptações cinematográficas desses dois (A Pedra Filosofal e A Câmara Secreta) são umas drogas, cortesia de Chris Columbus. Se você só viu um desses dois, ou ambos, e não achou grande coisa, dê uma chance ao terceiro filme,O Prisioneiro de Azkaban, nesse a coisa melhora.
Acontece que dirigir esses filmes do Harry Potter não deve ser grande coisa. Sem querer desrespeitar os diretores que assinaram a saga até agora, Alfonso Cuarón, Mike Newell e David Yates (estreante em cinema), há uma cartilha aqui, um manual, e se você tem muito estilo, deixe-o em casa. Cuarón foi o que se deu melhor, fazendo o filme mais, err, autoral da série, embora isso não queira dizer muita coisa. E eu não cito o Chris Columbus por que ele é fraco mesmo, e deveria se juntar ao Joel Schumacher e o Michael Bay na aposentadoria precoce.
Pra minha sorte, não lembrava dos detalhes da trama desse A Ordem da Fênix, só de uma coisa ou outra, então ver o filme foi uma experiência divertida, afinal eu não sabia bem o que se passaria nas próximas cenas – ver O Código DaVinci foi uma tortura, qual o sentido de ver uma novela se você já leu no jornal o que vai acontecer?
Muita gente vem reclamando que muita coisa do livro foi adaptada ou eliminada, reclamação que começou a surgir a partir do terceiro filme, o do Cuarón. Amor de fã é foda, são reclamações fúteis, ou é preciso estampar no jornal que livro é livro e filme é filme?
Tais mudanças não me afetaram nem um pouco, já que eu não posso dizer exatamente o que foi mudado/adaptado. Só sei que a sessão passou rápido, e o filme fluiu bem, palmas para o roteirista – sai o veterano Steve Kloves, entra o Michael Goldenberg (Contato, Peter Pan). E para os que ainda não se conformam em não ver cada página transformada em película, vale lembrar que os dois primeiros filmes são tronchos daquele jeito por que o diretor Colombus (ou os produtores, ou a autora dos livros, não importa) não teve pulso para enxugar a obra, ou fazer o básico e o necessário, que é adaptar o livro de forma coerente com a linguagem do cinema.
Bem bom esse aqui, embora realmente senti falta do fator magia. A fotografia é escura e opressora, mais do que nos anteriores, e crianças pequenas que amaram os outros filmes talvez não se sintam muito felizes vendo esse aqui, mas não sei, as crianças de hoje estão cada vez menos sensíveis. Por outro lado, recomendo aos pequenos este tipo de pesadelo, superbom ver filmes mais pesados quando se é criança e lembrar das reações e impressões quando adulto. Enfim, viagem minha.
Filme adolescente, cheios de pirações e hormônios ferventes, Harry Potter e a Ordem da Fênix vai ser, mais do que o habitual, um hit nos shoppings e multiplexes da vida.
Não há muito o que falar do filme em si. Tudo ok e aceitável, conforme manda as regras do jogo. Boa diversão, mas lembra um bigmac: gostoso e óbvio, você já sabe o que esperar. E em excesso faz mal, vale lembrar aos fãs pentelhos
Harry Potter and the Order of the Phoenix / David Yates / 2007 (2:35:1)
segunda-feira, 23 de julho de 2007
Ratatouille ( ****1/2 )
O que eu admiro neste aqui, além do visual sensacional, é o roteiro, que subverte clichês a cada nova cena. Sim, as lições de moral, os vilões, os desentendimentos, reviravoltas da trama, está tudo aqui como manda o manual, mas tudo é armado de forma tão inteligente, que acompanhei certas cenas com um sorriso dos mais bestas na cara. Muita coisa clichê que estamos acostumados a ver nos finais de certos filmes é dispensada em tempo hábil aqui, manobra acertada e que põe o filme em outro nível.
O protagonista do filme, o ratinho Remy é outro achado. Não estamos falando de um camundogo limpinho e engraçado, mas sim de um rato de esgoto. Se você tem problemas com isso, não precisa se preocupar, pois Bird tem o cuidado de mostrar este tão temido bicho de forma muy simpática, que até mesmo quando você assiste a família do nosso herói em peso na cozinha (argh...) você já vai estar acostumado com os nossos amigos do esgoto.
Poderia ser uma bobagem ou filme bem mais simples e funcional, como o bacana Por Água Abaixo (outro desenho estrelados por ratos), mas este vai além. Para explicitar ainda mais as qualidades desse filme, caio na facilidade de dizer que este desenho é forte candidato ao Oscar de melhor filme do ano que vem, e isto é mais um elogio a cada vez mais esquecida capacidade da Academia - que nunca foi grande coisa- em reconhecer o que é verdadeiramente bom do que ao filme em si.
Nosso herói azul é um cara bem bacana, mas não fica apenas nisso. Um filme que faz você sentir empatia, se identificar e torcer a favor por um rato de esgoto merece a minha admiração. Afetuoso, inteligente e extremamente divertido, Ratatouille é o melhor filme que eu vi até agora este ano, e dá vontade de sair recomendando ele para todo mundo. Experimente.
Ratatouille / Brad Bird / 2007 (2:35:1)
terça-feira, 17 de julho de 2007
Grindhouse ( ***1/2 )
A curiosidade foi mais forte, e acabei vendo Grindhouse numa cópia baixada da internet, com uma qualidade de imagem nada recomendável. Por outro lado, foi a única chance de ver o projeto em sua forma original, ou seja, os dois filmes seguidos um do outro, e entrecortados por trailers falsos, um melhor do que o outro.
A primeira parte, Planet Terror, é irregular como tudo o que o Robert Rodriguez (A Balada do Pistoleiro, Sin City) fez até agora- e ficar colado com Quentin Tarantino nesse tipo de filme não deve fazer muito bem para a auto-estima do cara. Este aqui é o que há de mais fraco em Grindhouse, mas não é necessariamente um lixo. Diverte, é engraçado, mas Rodriguez se preocupa em parecer esperto demais, esquecendo dos sustos e da adrenalina. Resumindo, é uma comédia com toques gosmentos. Mas os créditos iniciais e o desfecho são perfeitos.
Já a parte de Tarantino (Pulp Fiction, Kill Bill) é sensacional. Death Proof tem o mesmo defeito do primeiro filmete, não assusta nem um pouco, mas têm as famosas referencias pop do seu diretor, é coerente com a obra do cara, e ainda traz várias referências a filmes anteriores. Hiper divertido, e muito bem filmado- uma cena de acidente de carro não vai sair da sua cabeça...
São dois média-metragens que, curiosamente, falham no objetivo principal: resgatar o espírito das sessões duplas vagabundas. A estampa está lá, os clichês, os personagens rasos também, mas são filmes auto-consciente demais, a um passo da paródia. Sem falar que apesar de que ver os dois filmes juntos é realmente uma experiência divertida, cada um deles carrega demais os genes do seu respectivo diretor, pondo a proposta de resgate em segunda mão.
Enfim, agora é esperar pela estréia de cada filme nos cinemas, independentes e com a metragem aumentada. A distância entre os dois deve fazer bem para ambos. E o que será que vai acontecer com os trailers falsos nas versões single?
Grindhouse / Robert Rodriguez - Quentin Tarantino / 2007 (2:35:1)
domingo, 1 de julho de 2007
Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado ( **1/2)
O curioso personagem já tem mais de quarenta anos nas costas sua primeira aparição foi justamente no gibi do Quarteto Fantástico,em 1966.Apesar de ser um personagem cultuado, nunca teve força suficiente pra estrelar um filme próprio.Os fãs podem ficar felizes,mas nem tanto:o personagem está lá, numa computação gráfica/trabalho de dublê bastante eficientes, mas tem pouco espaço no filme e não traz muito de suas características conhecidas nos quadrinhos. Tido como um herói trágico e filosófico,foi reduzido no filme a um capanga do espaço. O visual pelo menos está bacana.
Embora seja bobinho do começo ao fim,Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado é um blockbuster sem grandes pretensões,ao contrário do fraco Homem-Aranha 3, a maior decepção do ano até agora. Em comum,além da origem no papel, ambos os filmes têm muita vontade de faturar alto em todo o mundo. Custou caríssimo esse aqui,embora você fica se perguntando onde foi parar tanto dinheiro...,
Quanto ao elenco, só ator canastrão, até que se prove o contrário e-mais importante pro filme do que boas atuações- cheio de saúde pra dar. O casal sarado Jessica Alba/Chris Evans são os mais conhecidos do público, e aqui interpretam irmãos. O resto do elenco se resume a astros em ascensão (como o Ioan Gruffudd, o líder do quarteto) e atores de seriados de tv. A parte do orçamento geralmente reservada para grandes astros deve ter sido transferida para a área de efeitos especiais,
A sensação de deja vu é constante durante a projeção. O filme é tão quadradinho no visual e em sua estrutura, e as situações tão repetitivas, que em certos momentos você pensa que está assistindo mais um capítulo da franquia X-Men (as cenas na floresta), ou Guerra dos Mundos (as crateras no chão do centro de Londres), entre outros.
Para disfarçar a precariedade da trama, os roteiristas enfeitam o bolo e inserem dramas, como a possível separação do quarteto, mas até isso é tratado com a profundidade de um pires. Os problemas estão lá, mas não sentimos a gravidade deles. O Quarteto é light,quase infantil,uma sitcom em várias locações e com grana para efeitos especiais.
Enfim, talvez seja um pouco demais ficar exigindo profundidade de um filme assumidamente tão superficial. Nunca li nenhuma história em quadrinhos do Quarteto, mas pelo que li a respeito, o clima das histórias não era tão leve como no filme. Mas talvez o público esteja cansado dos muitos dramas de heróis sofridos e cheios de conflitos pessoais, como o Hulk, Superman , Batman- resumindo,a maioria deles. O Quarteto seria então um antídoto a tanta dor e sofrimento.
Só não vá ao cinema desavisado e esperando grande coisa. Pros menos exigentes, pode ser uma boa sessão.
Fantastic Four: Rise Of The Silver Surfer / Tim Story / 2007 (2:35:1)
Filmes de Junho de 2007
Melhor É Impossível (As Good As It Gets, 1997, James L. Brooks)
Contatos Imediatos de Terceiro Grau (Close Encounters of the Third Kind, 1977, Steven Spielberg)
Garotos Incríveis (Wonder Boys, 2000, Curtis Hanson)
O Iluminado (The Shining, 1980, Stanley Kubrick)
Romeu+Julieta (William Shakespeare´s Romeo+Juliet, 1996, Baz Luhrmann)
Boogie Nights – Prazer Sem Limites (Boogie Nights, 1997, P. T. Anderson)
A Viagem de Chihiro (Sen To Chihiro No Kamikakushi, 2001, Hayao Miyazaki)
Minority Report – A Nova Lei (Minority Report, 2002, Steven Spielberg)
Cova Rasa (Shallow Grave, 1995 , Danny Boyle)
De Olhos Bem Fechados (Eyes Wide Shut, 1999, Stanley Kubrick)
Moulin Rouge – Amor Em Vermelho (Moulin Rouge!, 2001 , Baz Lhurmann)
2001:Uma Odisséia no Espaço (2001:A Space Odissey, 1968, Stanley Kubrick)
Chinatown (Chinatown, 1974, Roman Polanski)
Amadeus- Versão do Diretor (Peter Shaffer´s Amadeus – Director´s Cut, 1984-2002, Milos Forman)
Os Imperdoáveis (Unforgiven, 1992, Clint Eastwood)
A Múmia (The Mummy, 1999, Stephen Sommers
A Praia (The Beach, 2000, Danny Boyle)
O Céu de Suely (O Céu de Suely, 2006, Karim Ainouz)
American Pie 2- A Segunda Vez É Ainda Melhor (American Pie 2, 2001, J.B. Rogers)
Por Um Triz (Out of Time, 2003, Carl Franklin)
Sob O Sol da Toscana (Under the Tuscan Sun, 2003, Audrey Wells)
Paulinho da Viola- Meu Tempo é Hoje (Paulinho da Viola- Meu Tempo é Hoje, 2003, Izabel Jaguaribe)
Maria Antonieta (Marie Antoinette, 2006, Sofia Coppola)
Filhos da Esperança (Children of Men, 2006, Alfonso Cuarón)
Ó Pai Ó (Ó Paí Ó, 2007, Monique Gadenberg)
( **1/2 )
Uma Cilada Para Roger Rabbit (Who Framed Roger Rabbit, 1988, Robert Zemeckis)
Brinquedo Assassino (Child´s Play, 1988, Tom Holland)
Batman – O Retorno (Batman Returns, 1992, Tim Burton)
As Bruxas de Salém (The Crucible, 1996, Nicholas Hytner)
Além da Linha Vermelha (The Tin Red Line, 1998, Terrence Malick)
A Pessoa É Para o Que Nasce (A Pessoa É Para o Que Nasce, 2003, Roberto Berliner)
Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado (Fantastic Four: Rise of the Silver Surfer, 2007, Tim Story)
( ** )
Twin Peaks – Os Últimos Dias de Laura Palmer (Twin Peaks:Fire Walk With Me, 1992, David Lynch)
Perfume: A História de um Assassino (Perfume: The Story of a Murderer, 2006, Tom Twyker)