Depois que colocou na cabeça que era uma espécie de Steven Spielberg com genes de Hitchcock, M. Night Shyamalan foi ao espaço e aparentemente ainda está em órbita . Os seus dois últimos filmes definitivamente não têm os pés no chão, e isso não é bom.
Até agora só vi A Vila e A Dama na Água uma vez cada, no cinema, sem uma merecida revisão em dvd. Mas creio que não vou mudar muito de idéia, penso que são obras com pontos interessantes mas extremamente falhas.
A Vila, com aquele final presunçoso que conquistou muita gente, foi uma grande decepção para mim. Senti uns arrepios na espinha durante a projeção, infelizmente bem menos do que o esperado, e me manteve interessado, até a Bryce Dallas Howard descobrir uma ou duas coisas que levam o filme a um rumo que eu achei extremamente forçado e bizarro, que quer dizer algo sobre o mundo de hoje, mas que acaba dizendo apenas como o seu diretor viaja demais. Regular.
Já com A Dama na Água o diretor perde o controle de uma vez. Ver esse filme foi quase uma tortura.Que diabos de roteiro é esse? Não falo da história em si, mas do texto absurdo e sem lógica, que tem a cara de pau de implorar de forma bem direta “que as pessoas acreditem na história”, ou algo do tipo. Os filmes de Shyamalan sempre têm um ou outro furo , mas aqui já é demais. Quem consegue se encantar com o clima de fábula que o diretor tenta construir aceita os absurdos que são despejados na tela. Eu não.
Faltou uma história consistente, faltou encanto de verdade. Não vou nem reclamar dos sustos cretinos que não funcionam, ou do crítico de cinema rabugento, personagem ridículo , ou nem mesmo do próprio diretor atuando, uma lástima. Mas sim da desfaçatez da coisa toda, um samba do indiano doido capaz de arruinar a boa vontade que se tem com os filmes anteriores de Shyamalan.
Uma grande decepção, afinal é uma sinopse que tem potencial. O elenco é bom, mas as atuações são pífias. O cenário da históra – o condomínio com aquela piscinona no meio – é até bem aproveitado e é uma das poucas coisas que funcionam. Ao que parece Shyamalan contou com pouco dinheiro aqui, a jullgar pelo acabamento dos efeitos especiais. Enfim, uma obra perdida, não terminada, que tiraram do papel e resultou nesse filme capenga e autoindulgente.
Até agora só vi A Vila e A Dama na Água uma vez cada, no cinema, sem uma merecida revisão em dvd. Mas creio que não vou mudar muito de idéia, penso que são obras com pontos interessantes mas extremamente falhas.
A Vila, com aquele final presunçoso que conquistou muita gente, foi uma grande decepção para mim. Senti uns arrepios na espinha durante a projeção, infelizmente bem menos do que o esperado, e me manteve interessado, até a Bryce Dallas Howard descobrir uma ou duas coisas que levam o filme a um rumo que eu achei extremamente forçado e bizarro, que quer dizer algo sobre o mundo de hoje, mas que acaba dizendo apenas como o seu diretor viaja demais. Regular.
Já com A Dama na Água o diretor perde o controle de uma vez. Ver esse filme foi quase uma tortura.Que diabos de roteiro é esse? Não falo da história em si, mas do texto absurdo e sem lógica, que tem a cara de pau de implorar de forma bem direta “que as pessoas acreditem na história”, ou algo do tipo. Os filmes de Shyamalan sempre têm um ou outro furo , mas aqui já é demais. Quem consegue se encantar com o clima de fábula que o diretor tenta construir aceita os absurdos que são despejados na tela. Eu não.
Faltou uma história consistente, faltou encanto de verdade. Não vou nem reclamar dos sustos cretinos que não funcionam, ou do crítico de cinema rabugento, personagem ridículo , ou nem mesmo do próprio diretor atuando, uma lástima. Mas sim da desfaçatez da coisa toda, um samba do indiano doido capaz de arruinar a boa vontade que se tem com os filmes anteriores de Shyamalan.
Uma grande decepção, afinal é uma sinopse que tem potencial. O elenco é bom, mas as atuações são pífias. O cenário da históra – o condomínio com aquela piscinona no meio – é até bem aproveitado e é uma das poucas coisas que funcionam. Ao que parece Shyamalan contou com pouco dinheiro aqui, a jullgar pelo acabamento dos efeitos especiais. Enfim, uma obra perdida, não terminada, que tiraram do papel e resultou nesse filme capenga e autoindulgente.
Muita gente gosta, e até entendo o por que. Mas os artifícios que o diretor usou aqui não foram suficientes para que eu fizesse vista grossa para os muitos defeitos da obra.